quarta-feira, 28 de maio de 2014

Paulo Próspero - ENTREVISTA CAPA Nº1!



O que mais sentes falta da tua infância e juventude?

Da minha infância sinto falta das férias do Algarve com os meus avós paternos e os meus primos porque acho que nunca mais na vida vou ter férias assim, e as tardes despreocupadas a jogar futebol ou a brincar com os amigos. Da minha adolescência, a música, a minha banda e a sensação de tudo ser possível. Não que não ache agora, mas agora é tudo mais difícil, mais real.

Voltavas atrás em algum momento dessa época? 

Acho que se tivesse uma máquina do tempo, iria sentir a tentação de voltar atrás a vários momentos da minha vida, seja para revive-los, seja para corrigi-los. Ao mesmo tempo acredito que aquilo que nós somos é o somatório das nossas experiências e que não faz sentido reviver ou mudar o que nos aconteceu pois isso faz parte de nós. No entanto há uma coisa que eu mudaria. Quando o meu avô paterno ficou doente teria ido visitá-lo mais cedo nem que fosse só um dia, para poder despedir-me dele antes de ele morrer.

Como surgiu o gosto pela meio audiovisual? Sentes que foi algo que surgiu naturalmente ou tem outro motivo?

Desde pequeno que sempre tive um contacto grande com o mundo do audiovisual, de uma perspectiva amadora. Sempre houve máquinas fotográficas na família, o meu pai comprou a sua primeira máquina de filmar eu era bastante novo, e eu sempre tive curiosidade em mexer com esse tipo de equipamentos. Ao mesmo tempo sempre houve também o hábito de ir ao cinema ou de alugar uma cassete de vídeo, quando os clubes de vídeo ainda existiam. E tal como quase toda a gente, a música também era algo que estava sempre presente. Mais tarde envolvi-me mais com a música pela necessidade de me expressar e por ela me parecer algo tão natural para esse papel. O cinema surge na continuação dessa necessidade.

Qual é a opinião da tua família em relação à profissão que escolheste?

Qualquer pai ou familiar poderá olhar para a escolha de uma carreira nesta área com algumas reticências, ainda mais tendo em conta o estado atual da economia portuguesa e mundial. Mas fui sempre apoiado e sempre senti que o principal para eles é que eu encontrasse um rumo e pudesse ser feliz.

Qual foi a tua primeira experiência com o meio audiovisual?

Como já tinha referido comecei com a música. A nível profissional a minha primeira experiência foi no Canal 180 num estágio de verão que fiz entre o primeiro e segundo ano da faculdade.

Porquê a universidade Católica? Tem algum motivo especial? 

Para ser muito sincero, a decisão de ir para a Católica foi sempre um pouco resultado da minha preguiça e ao mesmo tempo impulsividade. Na primeira vez, eu sabia que queria um curso relacionado com o audiovisual, Som e Imagem foi a primeira opção que apareceu e eu nem pensei duas vezes. Na segunda vez, eu queria arrancar no novo rumo que queria dar à minha vida e a matricula estava congelada. Porque não?

Como descreves toda a tua experiência académica? 

Foi três anos de grande desenvolvimento para mim, a nível profissional mas também pessoal. Aprendi muito com o curso e ainda mais com as experiências, curriculares e extracurriculares que se foram proporcionando.

Como surgiu a ideia e a oportunidade de desenvolveres o projeto Aquário?

O projeto, na altura ainda sem nome, surgiu do desafio da universidade aos alunos do terceiro ano, no sentido de realizarem uma curta metragem com o apoio de 1000€ por parte do Instituto do Cinema e do Audiovisual. Eu e o Alexandre Oliveira, que acabou por não fazer parte da equipa final, “contratamos” os restantes membros da primeira “versão” da equipa. Acabou por correr bem para nós e conseguimos filmar O Aquário no verão de 2013 com uma excelente equipa.

Descreve-nos a experiência da rodagem deste projeto?
Foi uma experiência bastante interessante pois acho que todos os elementos necessários estavam presentes. Tivemos os meios técnicos, um excelente local de filmagens, excelentes atores e uma equipa quase toda acabada de se licenciar a ter aquela que provavelmente foi a primeira experiência do género no sentido em que durante aqueles dias só tínhamos de nos preocupar com aquilo. Ao contrário do que foi o “pão nosso de cada dia” nos três anos de faculdade em que eram sempre uns 7 trabalhos para fazer e uns dois exames para estudar. Ou seja houve uma imersão de todos no projeto, o que eu acho que é essencial, uma grande concentração naquilo que era preciso fazer para podermos contar a história da melhor maneira que nós sabíamos. Tudo isto fez com que a experiência fosse bastante interessante, não só pelo produto final, mas também pelo processo em si que foi bastante enriquecedor.

Dos vários projetos que desenvolveste sentes que este (Aquário) foi um marco importante neste teu inicio de carreira?

Penso que sim principalmente pelo facto de ter sido o projeto em que eu pude dedicar-me a 100‰ aquilo que eu gosto que é a realização.
De todo o projeto tens algum momento que destaques, tanto negativo ou positivo?

Foi uma experiência bastante positiva em todos os aspectos pelo que destacar tanto momentos negativos como momentos positivos é difícil, mas penso que destacaria o final das filmagens como o momento alto do processo. Foi uma semana bastante entusiasmante e divertida mas também cansativa. Quando terminamos as filmagens senti que tínhamos o que precisávamos para termos um bom produto final, o que se veio a confirmar.

O que teve este projeto de diferente em relação a todos os outros projetos que desenvolveste?

O facto de ter-me podido dedicar mais exclusivamente à realização, o que se deveu ao facto de ter uma excelente equipa a trabalhar comigo.
O Aquário faz parte das 4 curtas que constituíam o grupo de projetos da universidade católica, que venceu o prémio Melhor Escola de cinema Portuguesa do Festival Internacional de Cinema do Porto, o FANTASPORTO 2014, como te sentes visto seres o Realizador deste projeto?

Fiquei bastante feliz e orgulhoso, não só pelo meu projeto e por mim, mas também pelos meus colegas.

Sentes esta distinção como um ponto de partida para outros prémios e paragens para o vosso projeto?

Tenho essa ambição sim mas só o tempo dirá se será ou não.

Qual é o teu objectivo para este projeto? Onde gostarias que o aquário chegasse, a nível de festivais de cinema ou outras metas?
Gostava de ver o Aquário por aí espalhado pelo mundo! Principalmente se com isso eu poder dar umas voltas com ele também.

Sendo tu o Realizador do Aquário, como descreves o projeto/ história?

A história gira à volta de três pessoas que vivem no mesmo apartamento, cada uma delas com um problema de memória diferente, durante um dia. Não queria revelar muito sobre a história, acho que pode ser uma boa reflexão sobre aquilo que nos faz ser nós. O que somos para além das nossas recordações?

Este foi o teu mais recente projeto, quais são os teus próximos objectivos? Vais continuar a realizar ficção?

De momento ganhar mais experiência. Tenho feito alguns trabalhos em freelancer e irei começar a trabalhar em Maio numa empresa em full time. A possibilidade de trabalhar em exclusivo em ficção e também documentário são objectivos a longo prazo pelo que irei sempre tentar conciliar projetos desse género com a minha atividade profissional. Tenho algumas ideias que gostava de concretizar a curto prazo, vamos ver o que será possível.

Dentro do meio audiovisual, qual seria o teu maior sonho? Onde gostarias mais de trabalhar ou com quem no futuro?

O meu sonho seria ser um realizador de cinema a full time e ainda poder conciliar isso com algo relacionado com a música pelo meio. Vamos a ver até onde consigo chegar.
Se não pudesses trabalhar na área audiovisual, tens alguma outra área na qual te vês a gostar de trabalhar?
Gostava de um dia mais tarde fazer algo em Psicologia. É uma área que me suscita bastante interesse. Quem sabe um dia mais tarde.

Qual é o teu maior sonho, seja pessoal ou profissional?

Sou uma pessoa cheia de objectivos mas neste momento penso que aquele que mais queria era ser pago para realizar uma longa-metragem escrita por mim.





ENTREVISTA DE KARINA SILVA
FOTOGRAFIAS DE ELISA FREITAS

terça-feira, 20 de maio de 2014

OS LADAO ESQUERDO - Jukebox


Música Pop/Rock,  7 jovens músicos, 4 anos de um percurso em crescendo, são os Lado Esquerdo!


Como surgiu a constituição inicial da vossa banda e qual a motivação principal?

Durante 5 anos fui baterista e vocalista de uma banda rock, e tive interesse em puder conhecer outros músicos, e experimentar uma sonoridade diferente da que tinha vindo a fazer até então. Conheci aquele que foi o nosso primeiro guitarrista, o Tiago Pinto, e juntamente com ele fundei o projeto.

Música Pop/Rock, 4 anos de um percurso em crescendo, o que mais podem partilhar como definição do vosso projeto, os Lado Esquerdo?

Neste momento, a melhor forma de conhecer o Lado Esquerdo, acreditamos ser visitando-nos a um concerto. É onde temos depositado ao longo deste tempo o nosso trabalho, e até hoje é muito satisfatória a reação dos vários tipos de pessoas que nos têm vindo a ouvir.

Hoje como se sentem ao olhar numa forma retrospectiva para o vosso percurso? Foi de encontro às expetativas iniciais?

Sim, foi, até ultrapassou na minha opinião em vários aspectos. Mas neste momento queremos crescer, e fazer mais. Senão nem valia a pena continuar...

Quatro anos consecutivos de Hard Club! Consideram este um espaço importante no vosso percurso? Porquê?

Sem dúvida. Até hoje temos um bom número de concertos, uns com melhores, outros com piores condições de som e palco. O Hard Club permite-nos apresentar um espetáculo com condições para todos nos ouvirem da melhor forma. Alargamos também a duração do concerto e temos trazido sempre novidades de ano para ano. É como que a nossa celebração anual.

Já partilharam o palco do Hard Club com diferentes nomes de relevância no panorama musical português, como, Zé Pedro e Kalu (Xutos e Pontapés), Fernando Cunha (Delfins, Resistência) e também com João Grande (táxi). São referências importantes na vossa “construção” e no vosso percurso?

Sim, claro. Nomes muito importantes na música portuguesa. No contexto do Lado Esquerdo, e no meu em particular os Xutos constituem uma enorme inspiração, motivação e influência. Não só na música, mas noutras formas também.

Como surge a inspiração para a construção dos vossos originais?

Por norma, construo a canção de forma mais ou menos completa até levar para a banda. Em banda à uma perspectiva para o tema, experimentação e interpretação de todos. É comum uma música nova ficar pronta rapidamente depois de ser apresentada, por outro lado todos os temas sofrem aperfeiçoamentos ao longo do tempo.

Percorreram várias FNAC de Norte a Sul do País estando assim os Lado Esquerdo em destaque na Agenda FNAC em diferentes alturas. Como surgiu o convite inicial para esta “tour”?

A primeira aconteceu em Setembro de 2010, na Fnac do Marshopping. Estávamos muito nervosos! E surgiu a partir de um auto convite nosso! Ainda não tocávamos muito bem, fizemos o que sabíamos, e foi desde logo uma experiência fantástica e intensa. De facto com o passar do tempo já passamos por várias Fnac, com variadas formas de mostrar a nossa música, e com variadas formações. Tocar pelas várias Fnac de Lisboa foi um momento muito especial.

Como foi a receptividade do publico nas diferentes salas do país ao vosso “desafio acústico”?

Muito boa. Foram 4 concertos num mês de apresentação do “Desafio Acústico”. Depois houve outros mais tarde, mas os originais foram em Outubro de 2011. Foi uma formação do Lado Esquerdo muito característica, e para a altura penso que estivemos bastante bem. A presença do Duarte no piano e a Inês na voz marcaram a sonoridade que fizemos nessa rota.

E para a banda, com a “tour” FNAC o que mudou no vosso percurso e “crescimento” enquanto Lado Esquerdo?

Não mudou muito. Apresentamos de facto mais o projeto e com sucesso. Mas sem um disco físico já não podemos fazer muito mais do que fazemos. Por isso nos preparamos de momento para gravar.

Ao longo dos 4 anos da vossa existência, encontram algum momento mais engraçado ou caricato que gostassem de partilhar connosco? Com alguma fã ou até mesmo entre vocês.

Recentemente, num concerto no teatro de Vila Real, durante o concerto perguntei às pessoas ao microfone de onde eram. Um rapaz respondeu “De Vila Real, depois trago-te uma alheira!”. Esse mesmo rapaz no final do concerto veio ter connosco a dizer que adorou e fomos sair à noite com ele em Vila Real. Passados dois meses ele veio de Vila Real até o Porto para nos ver no Hard Club.

Nesta fase do vosso percurso qual é o próximo passo/objectivo?

Gravar disco, para apresentar de forma nacional a banda.

“O Lado Esquerdo promete uma abordagem experimental de total versatilidade e consistência num conjunto de músicas cantadas em português.” Este objectivo é para continuar (cantar em português)?

Sim, sem dúvida. Para nós não faz sentido de outra forma.

No vosso ponto de vista o que falta fazer no panorama musical em Portugal?

Criar mais mercado para a música nacional. A rádio passar mais música portuguesa seria bom também, e claro, dar oportunidades a novas bandas. Mas não é fácil combater as várias dificuldades que a música em Portugal está a atravessar.

Das várias e importantes salas de espetáculos nacionais, qual aquela que sonham um dia pisar?

O Pavilhão Atlântico, atualmente a Meo Arena, seria um sonho.

Qual é o vosso grande objectivo/sonho para o futuro?

Dar a conhecer o projeto a todos, ter um bom reconhecimento e ser uma das maiores bandas portuguesas.

Para os leitores que ainda não conhecem o vosso trabalho, qual a música que indicariam para ouvir primeiro e porquê?

Não sei, temas alguns temas com características diferentes. O tema mais popular é o “Isso Não Quer Dizer Nada”, talvez fosse o mais indicado.

Onde se pode encontrar todas as novidades e ouvir o vosso trabalho?

No nosso facebook, e canal de youtube, sempre atualizados!


CURIOSIDADE


Porquê o nome LADO ESQUERDO?

Porque não? Não há nenhum motivo político, ser o lado do coração também não foi factor de seleção. É uma forma de realçar a importância da sombra, do secundário, e como tudo se torna melhor e maior quando junto e completo.


Encontre o Nº 1 Jovens Talentos AQUI

Pode também aceder à página de facebook oficial dos Lado Esquerdo AQUI!

Entrevista de Karina Silva
Fotografias de LADO ESQUERDO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CATARINA GUIOMAR - Crónica Fotográfica


"Assim, as antigas dualidades cultura e natureza, humano e não humano (animal ou máquina), natureza e artifício, corpo e espírito, orgânico e inorgânico, real e simulado, que a modernidade vivenciou como jogos dos limites e das transgressões possíveis, estão hoje imbricadas neste universo onde a tecnologia aparece como uma dupla presença: condição de possibilidade e agente da passagem para um novo contexto."

Ieda Tucherman


Crónica por Catarina Guiomar
Licenciada em Som e Imagem pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa

quarta-feira, 14 de maio de 2014

DOR NO PEITO - Crónica



Há qualquer coisa de feminina na minha solidão de meio século. Em cada superfície minha impera uma consternação austera, um aprumo botânico, um não-sorriso sorridente. Sou delicado com as coisas indelicadas, e com as delicadas sou rabugento, distante e taciturno.

Há, julgo, uma beleza nas sombras das minhas ferramentas. Um qualquer motivo de luz que eu não compreendo. É uma fagulha no espaço, inquilina do meu quintal – um pequeno defeito de luz que encontro em fotografias antigas, sem saber bem onde se encontra o erro, se na lente, se na película, se em mim.

Risca a agulha um vinil emprestado há trinta anos que me não devolveram ainda. Ouço rádio, mas sem escutar. Rádio são réguas e lápis, pistolas de solda, cheiro a álcool etílico embebido em algodão, chávenas de café aquecendo círculos em jornais dominicais, beatas queimando mantas e, sobretudo, um sol trabalhador que horas depois dá lugar a uma amarelada luz com tosse.

Há algo de feminino naquele fumo que adensa o meu escritório e faz liquidificar os meus olhos, sob um frio painel de cristais líquidos. Há um turvar das cores turvas bebido de um ensonar de sons. Uma dor no meu peito. Sentei-me, grave, na cadeira de longa data, e mirei mirrado um ponto na parede.

Caíam-me lágrimas que não eram minhas. Distorciam meus quadros, serigrafias, calendário. Banhavam-me Abril, queimavam-me Agosto, e eis-me sem ver Maio, talvez para sempre.

Outra dor.

Puxei o telefone e disquei-o com dez anos. Disquei 112 no maravilhoso invento. Cento e doze, escreveria. Que bonita caligrafia a minha, orgulho de qualquer tia de cabelo preso. Falei a morada à voz – aquela onde cresci com dificuldade. A mesma gaguez de rua de quando crescia, triste rua agora.

Dei por mim ao Deus dará, enfeitado de um pijama, enjeitado numa maca quase cama, de peito num oito, rolando através do trânsito da noite. Quatro rodas de borracha e uma sirene, pensei fechando os olhos. Uma sirene, serena sirene, que se arrastava no tempo, e riscava faróis no espaço das estradas e autoestradas. Debatia-se meu tempo numa botija de desinfectado oxigénio… e lágrimas de meu corpo salgavam-me a boca babada.

Abri os olhos. Como que nadando num aquário em meu redor, flutuavam peixes com forma de pessoas. Ninguém me prestava atenção, salvo talvez a esverdeada serpente que saltitava no monitor, porventura contente por me ver vivo.

Pingavam-me os olhos para um bonito tecido que me vestiram. A branquidão do lençol trazia-me aquele conforto de mãe. Encostada, pacífica e elegantemente a mim, para minha paz, lá estava ela, a minha silenciosa salvadora – a intravenosa. Espreitava o catéter do meu braço. Pingavam-lhe as rigorosas doses acima de mim, num regulador transparente, que me doseava com olhar de mulher meus nutrientes e medicação. Pingava-me, portanto, o alimento num fluído transparente.

Onde conseguiria eu ver através da refeição se não aqui? Cores de almoços de domingo! Verdes, laranjas, até azuis bem temperados na salada, entre vermelhos mal passados, castanhas acastanhadas e brancos pastosos de arroz de alho. De alguma forma foram perdendo os pigmentos até nenhum terem. Meu estômago desolava-se tanto quanto eu, e esperávamos juntos, ambos vazios e ácidos na nossa inutilidade.

Guilherme Mesquita, Argumentista
guismesquita@gmail.com

terça-feira, 13 de maio de 2014

ESTÁ NO AR! - Crónica



3,2,1, Ação!

Este início bem poderia ser a partida para mais um dia de gravações, para a entrada em direto de mais um programa de televisão em day time daqueles que nos fazem companhia diariamente, mas não é... É o inicio de uma nova aventura, uma aventura que quero partilhar convosco a partir de hoje.
Sou licenciada em Som e Imagem pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa desde julho do ano passado (2013) e como tantos outros jovens deparei-me com a dura realidade do nosso país, poucas vagas, anúncios escassos e quase nenhumas respostas às candidaturas. O que fazer agora? Criar currículo, procurar empresas, enviar emails... mas eu queria destacar-me, algo que não é fácil de conseguir, foi neste contexto que criei JOVENS TALENTOS Magazine. 
Depois da excelente receptividade obtida, está hoje online numa versão melhorada a primeira edição Jovens Talentos Magazine.
Este projeto é prova de que quando acreditamos na ideia e nas nossas capacidades, os verdadeiros sonhos concretizam-se.
A Jovens Talentos pretende ser um magazine mensal online com o objectivo de tornar-se uma importante montra do talento português em todas as suas vertentes, das ciências às artes, das letras aos números. Aqui todas as áreas são importantes e a cada novo número uma nova partilha de experiências.
Conteúdos e histórias novas que acredito que sejam um forte guia de inspiração para todos nós.
Aqui todos os leitores são importantes e por isso tentaremos criar conteúdos diversificados e com interesse para todos, contará também com uma linha editorial atual, dinâmica, criativa e onde cada um de nós se pode reencontrar.
É importante dizer que este primeiro número conta com duas grandes entrevistas em duas histórias completamente diferentes, mas “iguais” no que toca ao talento.
Uma primeira viagem onde vamos encontrar diferentes perspetivas de vida, mas todas elas com grande força no que toca a acreditar. Apresento-vos o Paulo, Realizador da curta metragem Aquário e também os Lado Esquerdo, uma jovem banda musical do Porto que recentemente atuou pela 4º vez consecutiva no Hard Club do Porto.
A ação já começou e em cena só vai encontrar verdadeiros JOVENS TALENTOS.
Bom “espetáculo”!

Karina Silva, Diretora
geral.jovenstalentos@gmail.com

domingo, 11 de maio de 2014

CAPA Nº1 Jovens Talentos Magazine

Aqui está a capa Nº 1 da Jovens Talentos Magazine. O que achaste deste primeiro número?
Se ainda não tiveste oportunidade de ver e ler, acede AQUI à primeira edição e partilha o projeto :)


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Faz LIKE na Jovens Talentos e partilha

Porque somos feitos de informação e de PARTILHA, os vossos LIKES na nossa página ajudam a propagar a mensagem e a criar mais e melhor conteúdos.


Próxima Paragem - Edição Nº1

Na nossa "Próxima Paragem" encontra algumas sugestões para este fim de semana. Se é do Porto ou de Lisboa, aproveite!

Encontra mais AQUI na nossa primeira edição Jovens Talentos Magazine.

Envie-nos para o nosso email geral ( geral.jovenstalentos@gmail.com ), sugestões de espectáculos, concertos e outros eventos que queiram ver partilhados na Jovens Talentos Magazine.

Visite-nos também na nossa página de facebook e faça LIKE! Porque somos feitos de informação e de PARTILHA, os vossos LIKES na nossa página ajudam a propagar a mensagem e a criar mais e melhor conteúdos.


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Os LADO ESQUERDO estão no Nº1 da JOVENS TALENTOS Magazine!

Se ainda não tiveram oportunidade de ler a entrevista na integra dos LADO ESQUERDO, este é o momento.
Os LADO ESQUERDO partilharam connosco os seus objetivos e as motivações. Relembramos como tudo começou e revemos em conjunto o percurso em crescendo.
Coloque a primeira moeda e surpreenda-se com a música escolhida para a nossa primeira Jukebox!


Veja AQUI a entrevista na integra!


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Está lançado o Nº1 JOVENS TALENTOS Magazine!


E como prometido é devido, é nesta primeira segunda-feira do mês de Maio de 2014 que lançamos o primeiro número JOVENS TALENTOS Magazine!
Como já referimos a Jovens Talentos pretende ser um magazine mensal online com o objectivo de tornar-se uma importante montra do talento português em todas as suas vertentes, das ciências às artes, das letras aos números. Aqui todas as áreas são importantes e a cada novo número uma nova partilha de experiências. Todos os leitores são importantes e por isso tentaremos criar conteúdos diversificados e com interesse para todos, contará também com uma linha editorial atual, dinâmica, criativa e onde cada um de nós se pode reencontrar.
Convidamos assim a percorrer as 34 páginas do nosso primeiro número e partilharem os nossos verdadeiros JOVENS TALENTOS portugueses. Porque AQUI, TODOS OS TALENTOS PODEM SER NOTÍCIA!

"Bom espectáculo!"




domingo, 4 de maio de 2014

Desvendamos o nome da capa Nº 1 JOVENS TALENTOS!

E hoje desvendamos o nome do nosso entrevistado de CAPA. Chama-se Paulo Próspero e é o realizador da curta metragem AQUÁRIO. Um projeto desenvolvido todo ele por uma equipa jovem e com vontade de criar mais e melhor.
Vão conhecer melhor o jovem realizador e o seu mais recente projeto, AQUÁRIO, no primeira edição da nossa JOVENS TALENTOS Magazine.

É já amanhã o lançamento do Nº1!

Página de facebook oficial AQUÁRIO: https://www.facebook.com/aquariofilme


sábado, 3 de maio de 2014

JOVENS TALENTOS com os LADO ESQUERDO

Depois de partilharmos em primeira mão no nosso facebook, chegou o momento de registarmos aqui esta importante informação.
Os Lado Esquerdo partilharam connosco as suas mais recentes novidades e também contam como tudo começou. Encontram tudo no Nº1 da nossa revista já no próximo dia 5!



Quase a chegar o Nº1 da Jovens Talentos Magazine!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Quem Será!?




Estamos em contagem decrescente para o lançamento do Nº1 da JOVENS TALENTOS!

Quem gostariam de ver na nossa capa?